Ela é chegada Em azedo e amargo Leite com sal E outros bodes Se ela fosse planta seria A comigo-ninguém-pode Em seus cabelos A curva da fita Prende a flor da madrugada Mas nas unhas se vê O quanto é aflita, invocada Por amor Ando por onde for Por você faço o que for Pra viver Deixa vir Diz-me por onde ir Corre atrás Pra não ter dúvidas mais! Verga esse traço Que a induz à solidão Deixa que um abraço Em sua onda de calor A revele, leve, Apta até pra ilusão... Sonho percorrê-la Por estradas vicinais Conhecer por dentro Como a luz nos cafezais Pra contê-la e tê-la Nos lençóis vazios Dos meus ais.