Olhai meu pai por nós pecadores
Agora e na hora de nossa morte
Que os alemão com olhos não me vejam
Que os polícia com mãos não me toquem
Que bala alguma perfure meu corpo
Nem fuzil pistola metralha ou revólver
Senhor dos exércitos peço me perdoe
Por tá rezando com a mão na minha Glock
Dez mandamentos que tem na favela
Convido os irmãos ler a Bíblia do rap
Abram todos no livro da adl capítulo 4 versículo 7
O primeiro meu mano e nunca caguetar
Segundo não pode acusar em vão
Mulher tu sempre deve respeitar e não cobiçar oque é do teu irmão
Dentro da favela não pode roubar
Se tu roubar tu vai ficar sem mão
Quinto é o inferno onde tu vai morar
Porque estuprador pra nós não tem perdão
Pra falador nunca de atenção
E o melhor mandamento do culto da noite
Que o olho grande ele já morreu ontem junto com a inveja que ele sentiu hoje
7 tem que orientar o mais novo
8 sempre respeitar os idoso
Já posso ouvir: "Queima ele senhor"
Dentro de um pneu lá no alto do morro
9 milímetro nesses racista nós não aceita preconceituoso
Por último orai e sempre vigiai
Pra expulsar o bolsominion dos outros

Glória, glória, glória, aleluia
Glória, glória, aleluia
Jah, Jah, Buda, Krishna, Oxalá, Yeshua
Glória, glória, glória, aleluia
Glória, glória, aleluia
Jah, Jah, Buda, Krishna, Oxalá, Yeshua

Merma fé que Celma tinha deu voltar pra casa
Não andei sobre águas, andei sobre brasas
Mano esse diabo tem mil farsas
Confio que Deus possa mostrá-las
Peço ao pai em oração, abençoa
Pra uma vida longa e boa...
Armado com as armas de Jorge
O coração ferido mas as mãos de um homem forte
Eu sei nunca foi sorte, mas esse argumento lhes consolam
Pois sucesso alheio lhes assolam
Quase tudo que sai de suas bocas os poluem
Tal da covardia é o que impede que eles lutem
Meu últimos passos é o que faz com que eles falem
Meu próximo passo nunca sabem
Inimigo do meu próprio irmão, essa porra é mó viagem
Mancha vermelha no chão, morrem possibilidades
Não importa sua fé, mais em que se confia
Teus cria, a própria família
Nem a bíblia, nem as guia
Depois do cessar fogo mortandade ao meio dia
Salmos 17 minhas pegadas não vacilem
Auxílio dos santos que me ouvirem
Das florestas, cachoeira e mar eu mantenho os pés no chão
Quero luz para os meus olhos nenhum sangue nas minhas mãos
Pai do céu tudo vê, sabe toda a minha dor
Toda luta contra espírito sem luz obsessor
Sem saber meu fardo querem ser meu sucessor
Cedo ou tarde caem nas veredas do destruidor
Deus me livre passo longe e me guie se eu passa parto
Da mediocridade dos tolos, da maldade dos esperto
Pra que nos tempos difíceis eu aprenda no deserto
Diante da injustiça; que eu não permaneça quieto
Dinheiro sem corrupção, para nos mais opção
Justiça sem distinção de tom não fode
Prende o moleque que roubou desodorante
Vítima da lei dos homens que solta o dono da Porsche
O que eu tenho e por suor, nada mais do que eu mereço
E tipo nada que o meu ombro não suporte
Cordas não me amarrem se quebrem facas e lanças
Que eles queimem no inferno antes que o meu corpo toquem

Glória, glória, glória, aleluia
Glória, glória, aleluia
Jah, Jah, Buda, Krishna, Oxalá, Yeshua
Glória, glória, glória, aleluia
Glória, glória, aleluia
Jah, Jah, Buda, Krishna, Oxalá, Yeshua