Quando o sol sobe no cйu, Chegam ao jardim os velhos, Honorбveis presidentes Dos bancos de pau vermelhos; Analisam movimentos, Conferem as floraзхes, Medem o canto das aves, Dгo aval аs estaзхes. Nгo hб nada no universo Que aconteзa sem o nгo e sem o sim Dos velhos do jardim. Depois, chamam os pombos... De pгo e milho dгo festins E os pombos falam com eles Na lнngua dos querubins. Quando a tarde se despede, Voltam de novo a ser velhos; Seguem o rasto do sol, No lago feito de espelhos Nгo hб nada no universo Que aconteзa sem o nгo e sem o sim Dos velhos do jardim. O dia vai-se acabando No seu lento e frio afago, Um dia vгo subir ao cйu Montados nos cisnes do lago. Nгo hб nada no universo Que aconteзa sem o nгo e sem o sim Dos velhos do jardim.