Iaiá, se eu peco é na vontade de ter um amor de verdade. Pois é que assim, em ti, eu me atirei e fui te encontrar pra ver que eu me enganei. Depois de ter vivido o óbvio utópico te beijar e de ter brincado sobre a sinceridade e dizer quase tudo quanto fosse natural Eu fui praí te ver, te dizer: Deixa ser. Como será quando a gente se encontrar ? No pé, o céu de um parque a nos testemunhar. Deixa ser como será! Eu vou sem me preocupar. E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar. De perto eu não quis ver que toda a anunciação era vã. Fui saber tão longe mesmo você viu antes de mim que eu te olhando via uma outra mulher. E agora o que sobrou: Um filme no close pro fim. Num retrato-falado eu fichado exposto em diagnóstico. Especialistas analisam e sentenciam: Oh, não! Deixa ser como será. Tudo posto em seu lugar. Então tentar prever serviu pra eu me enganar. Deixa ser. Como será. Eu já posto em meu lugar Num continente ao revés, em preto e branco, em hotéis. Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê.